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Matar a culpa, salvar o desejo

  • Foto do escritor: Isadora Pimenta
    Isadora Pimenta
  • 17 de out. de 2024
  • 1 min de leitura
crédito: @zangadas_tatu

O desejo, tema fundamental e recorrente na clínica, é muitas vezes nosso guia no processo de individuação. Saber pra onde esse impulso nos direciona, reconhecer sua intensão, sua intensidade e sua força, nos faz conhecer mais sobre nós mesmos, sobre nossas potências e possibilidades. Salvar o desejo é, em último caso, salvar a nós mesmos. Nos salvar das nossas próprias durezas, das imposições do mundo, do julgamento dos outros e das nossas fantasias sobre eles.

De mãos dadas com o resgate do desejo, vem a libertação da culpa. Essa última, incrustada em nossa cultura, tão despotencializadora, opressora e, ouso dizer, inútil. A culpa, sentimento que nos vitimiza em nós mesmos, sem possibilidade de reparação, sem responsabilização, sem aprendizado gerado, apenas paralisia e repressão, que pode ser ainda utilizada como ferramenta de controle (interna ou externamente).


Salvar o desejo é se escolher.

Matar a culpa é se responsabilizar.


E você, qual desejo irá salvar?

Qual culpa está precisando matar?


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